Veja a seguir porque psicólogos costumam deixar o paciente falar a maior parte da sessão de terapia.
O psicólogo atua como um facilitador no processo terapêutico, não como protagonista. Sua função é ouvir, pontuar e questionar de forma estratégica, e não necessariamente falar o tempo todo.
A terapia não é uma conversa entre amigos. O foco está em você, e o psicólogo vai falar apenas quando necessário, para te ajudar a refletir e trazer novas perspectivas.
O silêncio na terapia pode ser uma ferramenta poderosa. Ele cria espaço para você processar suas próprias emoções e pensamentos sem interferências.
Mesmo que o psicólogo fale pouco, ele está presente, atento e comprometido com o seu processo terapêutico.
Alguns psicólogos são mais participativos, outros preferem ouvir mais. Ambos os estilos podem ser eficazes, dependendo da abordagem terapêutica e das suas necessidades.
A qualidade das intervenções do psicólogo é mais importante do que a quantidade. Às vezes, uma única pergunta ou observação pode gerar grandes reflexões.
Mesmo que pareça estranho no início, o silêncio ou a menor participação do psicólogo pode ser uma estratégia para te ajudar a acessar conteúdos mais profundos.
Se o silêncio ou a postura do psicólogo te incomodarem, sinta-se à vontade para questionar durante a sessão. A transparência faz parte da construção do vínculo terapêutico.
A terapia é um processo, e cada sessão contribui de alguma forma para o seu autoconhecimento e bem-estar, mesmo que nem sempre seja evidente de imediato.
Se mesmo após um tempo você continuar desconfortável, pode ser válido conversar com o profissional ou até buscar outra abordagem que se alinhe mais ao seu estilo e expectativas.
A terapia oferece um espaço sem julgamentos e um método eficaz para lidar com seus problemas.